sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quer saber como tirar o cheiro de cocô do carro? Pergunte-me como. (O cocô 2 - a revanche / continuação da última postagem)

"Como vai sair esse cheiro do carro?", eu me perguntava, quase suando frio.
Primeira coisa a fazer: checar o tamanho do estrago. Paramos em um posto de gasolina e desci para olhar o quanto tinha pisado. Resultado: muito. Então pedi para meu sobrinho descer e avaliá-lo também. Foi aí que, ao atestar que ele também tinha pisado - em cheio! -, ouvi um lamento do outro lado do veículo. A Ju estava vendo o banco e uma mancha morrom característica. Rezei para não ser, pedi a todos os santos que conhecia por um milagre, até cheirei pra mostrar que tinha fé neles. Mas era.
Um dia, exagerei sem querer em um perfume doce, o que deixou minha esposa com dor de cabeça e enjôo. Resolvi brincar para amenizar a situação:
- A gente pode pegar aquele meu perfume e jogar no carro pra disfarçar o cheiro... -disse com um sorrisinho amarelo.
O tiro saiu pela culatra, ela disse que preferia o cheiro do cocô.
O frentista, muito gente boa, se compadeceu ao ver nossa cara de "fiz merda" ou melhor, de "pisei na merda" e a cara de brava da Ju e lavou a sola de nosso tênis. Eu e o Luquinhas esperamos descalços ali ao lado.
A Ju teve uma ótima idéia, na loja de conveniência do próprio posto, e comprou aqueles lenços umidecidos cheirosos. Aqueles de limpar a bunda de nenêm. Não limparia a bunda de um, mas o produto higienizado seria o mesmo.
Bingo! os paninhos limparam tudo, tanto os tapetes, pisados por mim, quanto o banco, pisado pelo Lucas, e ainda deixou um cheirinho de bosque e não da palavra semelhante a essa.

Resultado: pisou no cocô de cachorro = posto de gasolina, água na sola e lenços umidecidos no estrago.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O cocô

Ah, o cheiro de carro novo! Que delícia! Se um fabricante conseguisse engarrafar a essência e vendê-lo como aqueles perfumes de carro, ficaria mais rico ainda.
Imagine que você comprou aquele bonito carro, novinho, com esse cheirinho. E que você está com ele a pouco mais de uma semana. Entraria nele, sentiria o aroma e aquela suave alegria de quem ralou muito para trocar de veículo.
Imagine que, num feriado, você leve o sobrinho pra passear e, no fim do dia, seu marido e seu sobrinho, antes de entrar no carro, pisem, em cheio, num cocô de cachorro e não percebam.
- Luquinhas, você fez pum? - seria a primeira pergunta a fazer, negada pelo sobrinho.
Pergunta que seria repetida ao marido, que também negaria veementemente.
Mas não pare de imaginar. Imagine ainda que seu sobrinho tem a péssima mania de colocar o pé no banco quando vai se sentar...
Imaginou?
Bom, alguém tem idéia de como tirar cheiro de cocô de cachorro do carro e voltar àquele cheirinho de carro novo?